Procurou também encontrar as palavras certas, e o que ele escreveu era reto e verdadeiro. As palavras dos sábios são como aguilhões, a coleção dos seus ditos como pregos bem fixados, provenientes do único Pastor. Eclesiastes 12.10-11
Na conclusão do livro de Eclesiastes, o Mestre explicou o processo seguido para produzir sua obra de sabedoria. Além de ensinar conhecimento ao povo, v. 9, o mestre escreveu palavras certas. Estes versos mostram “o processo rigoroso (…), sem poupar esforços em busca da verdade e da compreensão” (BENVI).
Embora não percebamos às vezes a lógica, a sequência e a estrutura do autor, seu livro não é uma mera coletânea de pensamentos diversos e desorganizados.
O v. 11 indica a função delimitadora das Escrituras: “Marcam firmemente os limites que não deve ser transpostos e assinalam o caminho certo. Assim também a sabedoria tem dupla função: uma normativa, outra dinâmica” (TEB).
A Bíblia mostra a verdade que devemos receber e como devemos viver. Ela estabelece os limites do que é verdadeiro. Ergue os parâmetros da nossa fé. Ela é normativa, isto é, deve ser “utilizada como regra, padrão, modelo” (Dicio). Por isso, a sabedoria de Deus “produz, ao mesmo tempo, estabilidade e estímulo para viver” (BSEP).
A escrita se fixa na memória como mais nada. Exatamente por isso, entre outros motivos, é que temos em nossas mãos as “Escrituras Sagradas” Romanos 1.2, das quais faz parte o livro de Eclesiastes.
O homem pesquisou e escreveu, mas a origem veio do “único Pastor”, Deus Javé. Por meio das Escrituras o Senhor guia e cuida do seu rebanho.
Quanta sabedoria, Senhor, seu Livro contém! Quanta esperança! Quanto poder! Torna-me leitor assíduo dele. Em Cristo, Amém.