Os três anúncios da Paixão de Cristo no evangelho de Marcos

4 lições para os discípulos de hoje.

  • TEXTOS: Marcos 8.31-32; 9.30-32; 10.32-34.
  • OBJETIVO: Esclarecer a missão de Jesus e a necessidade da nossa participação prática na missão dele.
  • PRÁTICA: No final do sermão, os irmãos devem:
    • conseguir localizar os três anúncios da morte de Jesus;
    • aceitar levar o curso: Caminho Simples, e oferecer a alguém durante a semana.

Introdução

  1. Discuti com a professora! No meu primeiro ano no Brasil, tive uma disputa com a minha professora de português, como exercício, sobre qual número era mais básico, dois ou três.
  2. Talvez Marcos concordasse com ela que três era o número superior, pois ele registra três anúncios de Jesus sobre o seu sofrimento.

Os três anúncios demonstram …

  1. presciência e divindade de Jesus.
    1. Jesus sabia por causa de quem morreria (autoridades judaicas), de que maneira morreria (crucificação pelas mãos dos gentios, 10.33), quanto tempo ficaria no túmulo (três dias, 9.31), dos maus tratos que sofreria (10.34) e da ressurreição que seguiria.
    2. Pedro o repreende, porque pensa como homem, ignorante.
    3. Os discípulos não entendem (9.52).
  2. propósito e a missão da vinda de Jesus: redenção (10.45).
    1. Os três relatos mencionam a ressurreição. No meio do sofrimento, antes de chegar a hora de morrer, Jesus vivia na expectativa da vitória.
    2. Jesus define seu propósito como resgate. Ele pagou o preço para nos libertar.
    3. Ele se coloca como exemplo. Servir outros significa dar a vida para resgatá-los do pecado. Estamos fazendo isso?
  3. desprendimento e desapego de Jesus, em contraste com as ambições humanas.
    1. Cada anúncio é cercado por egoísmo, disputas e comparações.
    2. Os anúncios do Senhor servem não apenas para prepará-los, mas para chamá-los ao seguimento da cruz.
  4. perseverança e insistência de Jesus no caminho traçado.
    1. Pedro tenta impedi-lo (8.32).
    2. Jesus insiste mesmo no meio do fracasso e disputas dos discípulos e apesar das comparações entre eles (10.35-45).

Conclusão

  1. Jesus é Deus, e assim não podemos interpretá-lo conforme as nossas preferências. Não podemos torná-lo um ídolo que faça a nossa vontade. Temos que nos adequar á realidade que é ele.
  2. Jesus nos chama a participar do propósito, da missão dele. Não podemos definir nossa própria missão, ou negligenciar de fazê-la.
  3. Jesus nos chama a abandonar o egoísmo e segui-lo para dar a vida na cruz.
  4. Jesus nos chama a perseverar com ele, mesmo face à oposição e fracasso dos outros.
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