POR HARDEMAN NICHOLS ─ Quando uma congregação é estabelecida conforme o padrão divino do Novo Testamento, ela é composta de elementos de perfeição e de imperfeição. Como entidade divina, ela merece respeito e valorização. Tudo o que uma igreja como essa é e faz, autorizada por Deus, é divino.
A parte de Deus é perfeita. Ele projetou um plano perfeito de salvação e um sistema perfeito de adoração, 2Tm 3.16-17. A Bíblia é sua única guia, a “lei perfeita que traz a liberdade” Tg 1.25. A igreja tem o Salvador perfeito que nos oferece sua vida perfeita como nosso alvo, dizendo: “Siga-me” Mt 16.24.
Mas aqui está o paradoxo. O homem não é perfeito, nem segue perfeitamente o Senhor. O elemento humano na igreja é tão imperfeita como seus membros. A igreja teria sido uma instituição imperfeita, se tivesse sido projetado apenas para pessoas perfeitas. Não teria membro nenhum. “Todavia, não há um só justo na terra, ninguém que pratique o bem e nunca peque” Ec 7.20.
Sua perfeição é mantida pela maneira em que lida com as nossas imperfeições. Não ignora o pecado, mas crê que a graça de Deus é perfeita ao lidar com ele. E deve distinguir entre o penitente e o rebelde, entre o fraco humilde e o pecador insistente. Deus “agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam” At 17.30. A igreja crê que Cristo promete o perdão para todos os seres imperfeitos que, na santa tristeza pelos pecados, buscam, penitentemente, a misericórdia e o perdão. Seu convite é feito a pessoas imperfeitas. Quando alguém se arrepende e é batizado, Jesus perdoa os pecados e o acrescenta à sua igreja, At 2.38, 47.
A igreja oferece força para nos ajudar em nossas fraquezas, coragem quando estamos desfalecidos, conforto quando estamos tristes e “alegria indizível e gloriosa” 1Pe 1.8, ao longo do caminho. Seu chamado é para todos virem para serem salvos. Seus ensinos e serviços, ordenados por Deus, restauram a humanidade perdida a Deus.
Graças a Deus por sua igreja perfeita e seus benefícios maravilhosos a pessoas imperfeitas!
Hardeman é um pregador do evangelho faz muitos anos. Este artigo foi publicado no no. 12 da revista Edificação.