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Aos 130 anos, Adão gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem; e deu-lhe o nome de Sete. Gênesis 5.3

Depois da morte de Abel e o banimento de Caim, Adão e Eva tiveram Sete. Este é que deu continuidade à linhagem do primeiro casal. O texto acima faz parte da lista da descendência de Adão. Notável neste verso é a linguagem usada por Moisés, semelhante à Gênesis 1.26, que fala da criação do ser humano nos mesmos termos. A linguagem é repetida em 5.1.

O que significa o uso desses mesmos termos para a criação do ser humano e para a procriação?

Um comentarista observou: “Assim a imagem de Deus passou dos pais para seus filhos; cada recém-nascido então tinha valor intrínsico” (Hartley 2000, 92).

Esta verdade nos traz várias lições.

Primeiro, o valor intrínseco do ser humano deve nos levar a proteger e valorizar cada pessoa, inclusive as que ainda não nasceram.

Segundo, se o filho é portador da imagem de Deus, deve ser ensinado a respeito do Criador e dos seus caminhos.

Terceiro, se os pais passam para o filho a imagem de Deus, o pai e a mãe devem ser pessoas de fé, cada um com compromisso com o outro e com o filho, pois participam de um processo divino.

Graças à linha de Sete, surgem homens como Enoque e Noé. E graças à linhagem nossa, temos condições de levantar filhos criados à imagem de Deus e cuja fé mostrará o novo nascimento da água e do Espírito.

Obrigado, Pai celestial, por nos fazer parte de tão grande projeto como a vinda de filhos a este mundo, para tua glória, como a vinda de Jesus te glorificou. Amém.