Durante o segundo século, introduziu-se a prática de escolher um dos anciões para presidir as reuniões como presidente permanente. Ele foi chamado de “bispo” para distingui-lo dos outros presbíteros.
O Novo Testamento aplica os termos “presbíteros” e “bispos” aos mesmos homens dentro da igreja. Não havia distinção entre eles quanto à posição ou autoridade.
Quando se fez esta distinção de título, seguiu-se uma distinção também de autoridade. O bispo veio a conquistar uma voz maior nos assuntos da igreja do que os outros presbíteros.
A autoridade do bispo aumentou a ponto de cada bispo receber um território definido (diocese) sobre o qual exercia a supervisão.
Outro desvio do padrão do Novo Testamento que aconteceu gradativamente foi a distinção entre pregadores e outros membros do corpo de Cristo. Até o final do segundo século tomou forma a ideia de que o ministério cristão possuísse os atributos do sacerdócio do Antigo Testamento.
Pequenos começos na direção errada podem resultar em grandes desvios da verdade de Deus. A organização da igreja sofreu tantas mudanças que não houve nenhuma semelhança mais ao padrão do Novo Testamento.
Quando consideramos a arrogância e total falta de humildade de muitos que ocupam hoje os púlpitos, não podemos deixar de lembrar a profunda humildade de homens de Deus como Pedro e Paulo.
Adaptado do livro de Frank Cox, Church History. Este artigo foi publicado primeiro no informativo: “Voo da fé”, no. 126, 2013-06-16.
One Comment
Excelente. Repasso.