Dias de tristeza cercam o povo de Deus neste mundo. Nossas perspectivas imediatas não parecem positivas. Os sinais apontam para uma dificuldade maior e uma vida mais difícil pela frente.
Alguns veem a mão de Deus por trás de nossos tempos tumultuados. Certamente, ele não está ausente, mas devemos nos abster de atribuir diretamente a ele os sofrimentos atuais.
Talvez nós mesmos, os cristãos, sejamos culpados em parte por nossa falta de evangelismo. Talvez essas coisas tivessem acontecido de qualquer maneira, já que o mundo vai de mal a pior. Quem pode dizer?
O Senhor enviou Isaías para falar a Judá (o reino do sul), já sofrendo por seus próprios pecados. Mais sofrimento estava por vir. Mas a esperança brilhou por entre as nuvens. O infiel Acaz seria substituído pela glória do Messias de Deus.
Mas para a terra que estava aflita não continuará a escuridão. Isaías 9.1 NAA.
As Escrituras desviam nosso olhar dos eventos assustadores ao redor para que vejamos a vinda da redenção. Ao nosso redor há apenas escuridão. Sentimo-nos ansiosos olhando para os eventos mundiais. O mal cresce em poder. Reinos se levantam para ameaçar nossa tranquilidade. De longe, vemos a tempestade se aproximando. O que será de nós e de nossos filhos?
Isaías 9.1 é provavelmente um versículo de transição. Após a escuridão do julgamento pendente, o profeta prediz a libertação. As pessoas agora andam em profunda escuridão, mas verão uma grande Luz, v. 2. O Messias consertará as coisas, trará justiça, estabelecerá paz e prosperidade.
E isso ele fez, para o nosso tempo. Guerras estão sendo travadas e rumores de guerra são ouvidos diariamente. Mas o povo de Deus vive em paz. A escuridão foi dissipada. A ansiedade deu lugar à esperança. Os dias proféticos deram lugar à plenitude dos tempos: Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, e reuniu um novo povo dentre as nações, Gálatas 4.4.
O que isso significa para nós hoje?
Primeiro, devemos rejeitar a escuridão que tomou conta do mundo. Nossa herança é preservada pelo poder de Deus nos céus, 1 Pedro 1.3-5. Isso nos traz grande alegria, v. 6. O ser humano não pode tirar nada essencial de nós, Mateus 10.28-31. Devemos oferecer a esperança para aqueles que estão ansiosos e medrosos, 1 Pedro 3.15.
Em segundo lugar, devemos proclamar com mais vigor o Escolhido que veio e redimiu um povo entre as nações, 1 Pedro 2.9-10. Nosso interesse não é o Brasil, nem a China, nem a Índia, nem os Estados Unidos, mas a família da fé. Trabalhamos para receber cada vez mais pessoas no corpo de Cristo.
Terceiro, devemos apresentar as Sagradas Escrituras como a fonte de todo conhecimento e bem. Somente estes são capazes de nos dar sabedoria para a salvação pela fé em Cristo Jesus, 2 Timóteo 2:15-17. Somente aderindo a elas é que temos esperança, Romanos 15.4. É por isso que nada deve ser adicionado a elas ou subtraído delas. É por isso que devemos usar apenas a Escritura, lendo-a e ensinando-a, 1 Timóteo 4.13; Esdras 7.10. Nossa principal preocupação é se estamos “manejando corretamente a palavra da verdade” 2 Timóteo 2.15, e “comunicando a palavra da verdade com exatidão” (CNBB).
Quando fizermos isso, a tristeza será dissipada para muitos. O amor de Deus será recebido e compartilhado. O medo será substituído pela fé.
O mundo continuará na escuridão. As nações da terra continuarão a lutar e destruir a humanidade. Mas a Luz se espalhará, até aquele Dia em que todos confessaremos o bom Nome e entraremos na eternidade. A esperança será cumprida. A glória brilhará para sempre.
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