Que os demônios nos conheçam!

POR JUNIOR PONSO ─ Paulo estava em Éfeso e ensinava na escola de Tirano, pregando sobre Jesus. Sua pregação foi sendo aceita e Deus, através de Paulo, ia fazendo grandes milagres para confirmar a mensagem pregada. Encontramos esse acontecimento na passagem abaixo:

(…) até lenços e aventais que Paulo usava eram levados e colocados sobre os enfermos. Estes eram curados de suas doenças, e os espíritos malignos saíam deles. Alguns judeus que andavam expulsando espíritos malignos tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre os endemoninhados, dizendo: “Em nome de Jesus, a quem Paulo prega, eu lhes ordeno que saiam!” Os que estavam fazendo isso eram os sete filhos de Ceva, um dos chefes dos sacerdotes dos judeus. Um dia, o espírito maligno lhes respondeu: “Jesus, eu conheço, Paulo, eu sei quem é; mas vocês, quem são?” Então o endemoninhado saltou sobre eles e os dominou, espancando-os com tamanha violência que eles fugiram da casa nus e feridos. Atos 19.12-16 NVI.

OBJETOS PESSOAIS

O trecho mostra que objetos pessoais de Paulo eram usados para curas, mas podemos ver pelo trecho que não era Paulo quem incentivava isso e nem mesmo usava isso como “autopromoção”. Ele sabia que era Deus quem estava agindo.

EM NOME DE OUTRO

Esses judeus que outras versões bíblicas chamam de “exorcistas ambulantes” estavam fazendo esse trabalho usando o nome de Jesus, dizendo que era o Jesus que Paulo pregava. Ou seja, davam a entender que não eram eles quem conheciam a Jesus, mas sim Paulo.

CONHEÇO A ELES, NÃO VOCÊS

Como resposta, os demônios vão dizer que conhecem Jesus e conhecem Paulo, mas não os conheciam. Normalmente não é uma boa coisa ser conhecido por pessoas de má índole, já que isso indicaria uma proximidade perigosa. Nesse caso ocorre o contrário. Jesus e Paulo são conhecidos dos demônios pelo bom trabalho que eles fazem por Deus, enquanto esses sete homens não são conhecidos, pois não têm relevância nenhuma, espiritualmente falando.

SURRA FÍSICA E ESPIRITUAL

Os sete homens foram espancados pelo endemoninhado física e espiritualmente. Saíram da situação totalmente humilhados, nus e feridos. Suas tentativas de sucesso se apropriando de nomes que não lhes eram próximos só trouxeram vergonha.

Essa tentativa patética desses sete homens nos mostra que de nada adianta só usar o nome de Jesus se não temos um relacionamento pessoal e uma vida de obediência a ele. Precisamos que o demônio “nos conheça” no bom sentido de saber que somos servos de Jesus. Quando são os demônios que dizem conhecer a Cristo mais do que nós mesmos, alguma coisa está errada conosco.

Procure esse relacionamento com Deus e seja conhecido como alguém que usa o nome de Jesus da maneira correta.

Junior serve a Cristo na congregação em Santo André, junto com a esposa Simone.