Se alguém serve, deve fazê-lo com a força que Deus concede.
1 Pedro 4.11b IEB
O apóstolo Pedro divide os dons em duas categorias: o falar e o servir.
Tudo se faz à luz do fim de todas as coisas, v. 7. Por isso, antes de tudo, é preciso autocontrole para poder orar, v. 8. A necessária comunhão fraternal é oferecida em hospitalidade livre, contexto para o exercício dos dons, v. 9. Os dons existem para ajudar aos outros, v. 10. Cada um deve estar consciente do dom que recebe de Deus.
Servir exige esforço. Se Jesus realizou seu trabalho e ofereceu sua vida no poder do Espírito, é necessário que seus seguidores dependam da força divina para o serviço bem sucedido. Serviço feito pelas próprias forças não durará.
Uma versão bíblica traduz a primeira frase como “exercer um ministério”. Nessa tradução, manifesta-se a voz da religião tornando o serviço em posições e títulos, da mesma forma que “ministros” de governo são investidos de autoridade e fundos—aquele que recebe mais fundos exerce mais poder. Jesus repudia tais distorções do serviço do Reino.
O serviço não é menos importante nem mais do que o falar. Os dois são essenciais ao bom funcionamento do Corpo de Cristo. O problema está em querer aparecer e se sobressair; ver 1Co 12—14.
Antigamente, as religiões valorizavam mais o falar (inventaram o termo: “ortodoxia”; hoje, com a influência do pós-modernismo e a assim chamada “igreja emergente”, é mais valorizado o fazer e o servir, não importa o que é feito (inventaram o termo: “ortopraxia”). Jesus valoriza ambos, guiados sempre por Deus.
E este é o ponto principal: Falar? Palavras de Deus. Servir? Força de Deus. Mantenhamos Deus no centro de tudo.
Senhor Deus, que meu serviço dependa do teu poder, em Cristo.