De onde vem a exaltação, então?

Porque a exaltação não vem do oriente, nem do ocidente, nem do deserto. Mas Deus é quem julga; ele abate um e exalta outro. Salmo 75.6-7 A21.

Neste salmo há, talvez, até quatro vozes: o povo de Deus, v.1; o próprio Deus, vv. 2-5; um pregador, vv. 6-7; o indivíduo (autor?), vv. 9-10.

A exaltação é o auxílio que vem por meio de alianças humanas. Estas não podem salvar o povo, não importa em que direção que se procura ajuda. “O sucesso é determinado pelo favor de Deus” (IEB). Nada adianta tentar se proteger contra a determinação do Senhor.

Este pregador “desafia o fiel para não olhar para aqueles que parecem ser poderosos agora. Grupos majoritários, vitórias e consensos não determinam o que é correto. O certo é certo, independente de quem assina embaixo ou não. Refletindo o testemunho anterior de Deus, o pregador considera o fim terrível dos descrentes e avisa que,  a não ser que se arrependam, o juízo vingativo de Deus ‘espuma’ contra eles (ver v. 8; cf. Isaías 51.17; Jeremias 25.15-38; 49.12; 51.7; Apocalipse 18.6) (GTSB).

Em vez de submeter-se humildemente ao Senhor, vv. 2-5, até alguns na igreja procuram alianças, estratégias e ajudas além do Senhor, pensando que o braço humano exaltará sua posição.

Deus como juíz “é um fato que seu povo parece ter dificuldade de lembrar. Ele não dá a nenhum outro o direito de julgar” (BeBC). Os injustos, mesmo dentre o povo de Deus, enfrentarão no “tempo determinado” a retidão dele, v. 2. Os justos celebram a proximidade do Nome dele, v.1.

‘Damos-te graças, ó Deus, damos-te graças, pois perto está teu nome’. E logo veremos o teu juízo. Em nome de Cristo. Amém.

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