Esta é a mensagem que dele ouvimos e transmitimos a vocês: Deus é luz; nele não há treva alguma. 1 João 1.5
Toda mensagem tem, ou deve ter, como seu foco a pessoa de Deus e sua obra em Cristo. Foi isso que o apóstolo João fez na sua primeira carta.
A afirmação: “Deus é luz”, lança mão de uma figura de linguagem. A figura da luz representa santidade, justiça, verdade e pureza. Um autor escreveu que, na Bíblia, a figura da luz tem dois aspectos, o intelectual e o moral. Mas os dois não podem ser separados.
#1. Deus é o padrão. Tem gente que não suporta os padrões bíblicos, isto é, o modelo conforme o NT. Afirmam que a Bíblia não apresenta nenhum modelo a seguir. Errado! Deus é o próprio modelo e padrão. Na Bíblia não existe o anarquismo religioso, nada de cristão sem-lei.
#2. Deus é a divisão. Luz e trevas não se misturam. João menciona coisas positivas a serem praticadas e coisas negativas a serem evitadas. João mostra a diferença entre os discípulos fiéis, para quem escreve, e os falsos mestres, que permaneciam nas trevas. Estes criavam uma divisão baseada nas suas afirmações de possuir uma verdade que superava a mensagem anterior. Sua divisão era errada. Mas pela sua própria natureza, Deus criou uma divisão que mostra a grande diferença entre o bem e o mal, o fiel e o ímpio.
#3. Deus é a revelação. Ele é a própria mensagem. A carta de João é sobre o que os apóstolos já tinham proclamado aos leitores e continuavam testemunhando a respeito. Esta mensagem veio de Deus e diz respeito a ele. Eram testemunhas oculares que Deus veio na carne. Ele é tanto a fonte como o assunto do evangelho.
Pai das luzes, queremos andar na sua luz e conforme ela, como vemos em Jesus. Nele, amém.