POR WARREN BALDWIN ─ Eu tento ler a Bíblia inteira em um ano. Nem sempre consigo. O que eu fazia no passado era quando o ano novo chegava, eu simplesmente voltava para Gênesis 1 e começava do início novamente. Mas agora, com o ano novo vou simplesmente continuar de onde parei e terminar de ler a Bíblia no ano seguinte. Então, se eu terminar em março ou junho, vou retomar com Gênesis a partir daí.
Acho que há grande benefício em ler a Bíblia inteira, seja ao longo de um ano, 18 meses ou 24 meses. Isso mantém a história da Bíblia fresca em nossas mentes.
Mas ler a Bíblia inteira é apenas uma maneira de ler a Bíblia. E ler a Bíblia inteira não é estudá-la. Ler inteira mantém a história fresca e nos ajuda a notar detalhes que nunca notamos antes, mas não aprofunda na Palavra e não fixa as novas ideias que descobrimos em nossas mentes.
Como fixamos essas novas ideias em nossas mentes? Como captamos essas ideias e as puxamos para que permaneçam na frente de nossas mentes?
Uma coisa que faço é sublinhar o versículo dentro da Bíblia. Isso não faz nada para me ajudar a lembrá-lo, mas ajuda a destacá-lo para a próxima vez que estiver lendo a Bíblia ou apenas folheando as páginas.
O que realmente ajuda a colocar o novo versículo ou ideia na minha cabeça é lê-lo repetidamente, pensar sobre ele, memorizá-lo.
Recentemente tenho feito isso com Mateus 14.33: “Então os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente tu és o Filho de Deus (A21)”.
Este versículo faz duas revelações surpreendentes sobre Jesus.
Primeira, ele é Deus. Como o Filho de Deus ele carregava a essência, espírito e substância de Deus.
Segunda, Jesus é digno de ser adorado.
Em Mateus 2 os magos vieram ver Jesus. Eles disseram a Herodes que tinham visto a estrela, e queriam saber onde estava o Rei dos Judeus, isto é, Jesus, porque queriam adorá-lo. Quando entraram na casa de José e Maria, prostraram-se diante da criança e o adoraram e então lhe deram presentes, Mateus 2.1-11.
Os magos eram gentios, não judeus. No entanto, eles foram os primeiros a reconhecer algo muito importante sobre Jesus – seu status divino e sua dignidade de ser adorado.
O evento em Mateus 14 vem anos depois. Os discípulos de Jesus estão em um barco que está sendo castigado pelas ondas. Jesus caminhou sobre a água. “Mas Jesus imediatamente lhes disse: — Coragem! Sou eu. Não tenham medo!“ v. 27. Pedro saiu do barco para caminhar até Jesus. O medo o dominou e ele começou a afundar, mas Jesus o resgatou. Eles entraram no barco, e então temos o versículo 33: “Então os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente tu és o Filho de Deus”.
Agora, eram judeus reconhecendo o status divino de Jesus e adorando-o.
Estamos na época do Natal. É um tempo maravilhoso. Vamos refletir sobre o Filho de Deus que era, e é, divino, e é digno de nossa atenção, devoção e adoração.
Muitos veem o nascimento de Jesus como o cumprimento de profecia. É isso, mas é mais. O nascimento e a vida de Jesus é uma história que Jesus completa, uma história que vai de Gênesis a Apocalipse. Mas é ainda mais.
O nascimento e a vida de Jesus é uma promessa que Jesus cumpre, uma promessa de Deus de salvar seu povo e viver entre eles, ambos os conceitos incorporados nos próprios nomes do Filho: Jesus, que significa salvar, e Emanuel, que significa Deus conosco.
Agora, isso é uma boa notícia para celebrar.
Warren é mestre numa congregação no estado americano de Kansas.
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