Em breve, lançaremos uma lista de estudos, livros e esboços gratuitos. (Aguarde detalhes!) Um dos livros, direcionado à irmandade, trata de sermos cristãos sem fazer parte da divisão denominacional. O material foi dado num seminário no Congresso Cristão do Nordeste em 1999. Está sendo ampliado para que o formato original de esboço tenha mais conteúdo. O artigo abaixo é tirado dessa obra.
Um antigo lema da irmandade, que reflete o compromisso de falar e viver conforme as Escrituras, é que devemos falar onde, quando e como a Bíblia fala. E, da mesma forma, devemos deixar de falar quando, como e onde a Bíblia deixa de falar.
Este princípio, obviamente, tem base bíblica. Pedro escreveu: “Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus” 1 Pedro 4.11 NAA. Ou, como a Tradução ecumênica verte: “Se alguém fala, faça-o para transmitir as palavras de Deus”. (A frase original é compacta, em forma de elipse, então precisa de ampliação na tradução.)
Para isso, é essencial usar as palavras bíblicas no seu sentido original, com o significado que a Bíblia lhes dá.
Pelo menos um teólogo protestante, que ama em demasia a sua teologia, já pronunciou esse projeto como sendo impossível. No seu livro: Vocábulos de Deus, J.I. Packer afirmou ser “enganadora” a sugestão de usar somente palavras bíblicas. Alegou que fosse necessário usar termos teológicos não encontrados na Bíblia “para que haja precisão de pensamento e de expressão”. É uma pena que os autores bíblicos não fizessem um trabalho melhor!
O mundo religioso está repleto de termos não bíblicos e do uso de palavras bíblicas com outros sentidos. Sua linguagem transmite conceitos e ensinos estranhos às Escrituras.
Por influência denominacional, não é raro ouvir irmãos usando a linguagem das denominações, até nas expressões mais comuns. No nosso meio, tornaram-se problema esses vícios de linguagem. Abaixo, algumas expressões infelizes e sugestões de como ter uma linguagem mais bíblica.
À primeira vista, algumas delas podem parecer detalhistas demais, mas, na realidade, revelam perspectivas infelizes e distorcidas do Reino de Deus.
O gráfico abaixo é tirado do livro:
One Comment
É verdade, muito bom.