As pessoas podem fazer seus planos, porém é o Senhor Deus quem dá a última palavra. Provérbios 16.1 NTLH.
O grupo de leitores chegou à metade do livro de Provérbios. Todos que chegaram até este ponto estão de parabéns. Se você não está lendo, pegue o trem andando e comece hoje com o capítulo 16.
Na primeira parte do capítulo 16, há uma ênfase sobre a soberania de Deus. Um autor deu título ao capítulo de “O homem debaixo de Deus”. Conforme o comentário bíblico de Oxford:
“Os propósitos de Deus, nos versos 1-9 (exceto o v. 8), formam um pequeno grupo de ditos que tratam da providência divina sobre os assuntos humanos. Contra os ditos que recomendam o planejamento cuidadoso como a chave para empreendimentos bem-sucedidos (por exemplo, 15.22; 20.18; 21.5), os versos 1 e 9 observem suas limitações ao longo das linhas: ‘O homem propõe, mas Deus dispõe’. Somente os planos que coincidem com os propósitos de Deus terão sucesso (verso 3; cf. 19.21). A prevalência dos propósitos de Deus também é o tema do v. 33. A referência é ao lançamento da sorte sagrada (cf. 1 Samuel 10.20-21), talvez na resolução de disputas legais (cf. 18.18). O ditado afirma que embora os homens lancem a sorte ─ e por mais que o procedimento possa parecer uma questão de acaso ─ é Deus quem toma a decisão (lit. julgamento)”.
Os primeiros versos do capítulo não querem nos desanimar. Pelo contrário, é incentivo para colocar Deus e seus propósitos em primeiro lugar. Assim teremos garantia de que estaremos juntos dele na hora da vitória divina, v. 2.
Deus não age de forma aleatória ou errática: “O Senhor faz tudo com um propósito” v. 4. Deus anda trabalhando para avançar seu projeto de salvação. Ele procura pessoas humildes, não orgulhosas, mas que têm temor ao Senhor, para promover o bem, vv. 5-6.
O capítulo nos lembra de grande fato sobre o ser humano, que precisamos tomar sempre cuidado conosco mesmos: “Há caminho que parece reto ao homem, mas no final conduz à morte” v. 25. Em que caminho estou andando?