Um professor evangélico de música em faculdade religiosa, e pianista clássico, escreveu uma meditação sobre o momento em que Paulo e Silas cantavam e oravam dentro da prisão:
Não existe instrumento musical como a voz humana. Os cientistas ainda lutam para compreender totalmente a fisiologia do corpo humano. Na verdade, fomos feitos “de forma admirável e maravilhosa” Sl 139.14. A voz humana vai conosco onde quer que estejamos e não está limitada a algum meio de transporte ou a um local como outros instrumentos.
O autor não via isso necessariamente como argumento contra o uso de instrumentos de música na adoração. Serve, porém, de certa forma, como um argumento prático para cantarmos, pois a voz está sempre conosco (se estamos bem, fisicamente).
Podemos ver nisso a sabedoria de Deus. É preciso de muito pouco para as nossas reuniões. O que é absolutamente necessário? Bíblia. No domingo, pão e fruto da videira. Só. Todo o resto é supérfluo.
As habilidades essenciais são a capacidade de comer e beber, de ler e ouvir, de expressar uma oração, cantar (que nada mais é do que um falar contínuo), colocar uma oferta na tesouraria, dizer amém.
Instrumentos exigem profissionais treinados, ensaio e espaço físico maior. A atenção na qualidade leva ao foco nos talentos de performance. Seguindo o modelo ocidental de show, os músicos ficam na frente da congregação. Instrumentos fogem da simplicidade do plano divino.
De fato, não existe instrumento musical como a voz humana.
Aprenda a ensinar a simplicidade do plano de Deus aos outros, no dia 30.