Hoje

POR ROBERT FUDGE Não me dês o castigo reservado para os ímpios e para os malfeitores, que falam como amigos com o próximo, mas abrigam maldade no coração. Retribui-lhes conforme os seus atos, conforme as suas más obras; retribui-lhes o que as suas mãos têm feito e dá-lhes o que merecem. Visto que não consideram os feitos do Senhor, nem as obras de suas mãos, ele os arrasará e jamais os deixará reerguer-se. Salmo 25.3-5 NVI. Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos. Você, porém, seja moderado em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério. 2 Timóteo 4.3-5. Paulo advertiu Timóteo que chegaria um tempo em que mestres na igreja do Senhor fingiriam, mas não serviriam a Deus de coração. Eles teriam a aparência de piedade, mas negariam seu poder. Ao fazer isso, desviariam outros da pureza da palavra. Ele disse que são impostores e continuariam de mal a pior, enganando e sendo enganados. Diante disso, ele instrui Timóteo a pregar a palavra, repreender, corrigir e exortar conforme a situação exigisse. Mas também oferece uma palavra de encorajamento a esse jovem pregador, assegurando-lhe que o Senhor conhece aqueles que são seus. Em outras palavras, ele diz a Timóteo que não é sua função policiar a irmandade, apenas ensinar a verdade onde tivesse oportunidade. O Senhor é o juiz dos outros. Paulo disse aos gálatas que havia partidos e facções entre o povo de Deus e que alguns líderes estavam determinados a fortalecer seu grupo às custas da pureza do evangelho e da paz da igreja. É impressionante como as pessoas mudaram tão pouco após dois mil anos. O problema por trás dos fariseus, dos grupos que Paulo descreve, e de alguns hoje, é agir por motivos egoístas, movidos por orgulho e ego pessoal. Como respondemos? Estudamos a palavra de Deus. Oramos por sabedoria. Fazemos o que é certo. Ó Senhor Deus, dá-me a tua sabedoria, a sabedoria que vem do alto e é pura, pacífica, gentil, aberta à razão, mas cheia de misericórdia e bons frutos, imparcial e sincera. Ajuda-me a ser um pacificador e não alguém que provoca contendas. Agradeço pelas oportunidades que me deste ao permitir que eu nascesse no lugar e no tempo em que vivo. Usa-me para ajudar outros a desejarem viver para ti e para encorajar aqueles que estão enfrentando diversas lutas. Oro em nome de Jesus. O irmão Robert trabalha pelo Reino de Deus no estado americano de Alabama.

Um irmão orou assim: “Deus nos dê coragem para continuar a cada dia”. Amém! Deus quer que tenhamos coragem suficiente para o dia de hoje. Um dia de cada vez. No texto de Mt 6.34 o Senhor Jesus nos ensina a não viver pensando nos desafios e nos problemas de amanhã: Não se preocupem com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará suas próprias preocupações. Para cada dia bastam os seus próprios problemas. Ele nos ensinou a orar por pão diário. Que oremos também por coragem diária.

Um irmão querido começou um estudo bíblico com uma pessoa de fora e perguntou qual a melhor forma de ajudar biblicamente uma pessoa muito religiosa. A pergunta é excelente e merece consideração. Como ponto de partida, comentei que, com pessoas religiosas, é importante mostrar a autoridade completa das Escrituras, de forma que não podemos ir além do que está escrito. Não é à toa que boa parte dos estudos de evangelização incluem lições sobre a autoridade da Bíblia, se não começam com elas. Isso é louvável e saudável para quem está conhecendo a verdade do evangelho. Ainda acrescentei na minha resposta ao irmão: Infelizmente, muitos irmãos não têm uma compreensão das implicações deste princípio. É exatamente a questão que está dividindo a irmandade hoje. Algo que não mencionei ao irmão durante a nossa breve conversa online foi sobre a natureza da igreja. Fico perplexo quando alguns irmãos afirmam que devemos pregar Jesus e não a igreja ─ como se isso fosse possível fazer, biblicamente. Isso é a postura de pessoas como Billy Graham e Max Lucado. Para estes, a igreja é separada da salvação. A pessoa salva deve procurar depois da conversão uma igreja boa, no conceito deles. Como o processo da própria salvação, o Maligno criou muito confusão sobre o assunto da igreja. O que muitos dizem ser igreja nada tem a ver com a única igreja que Cristo estabeleceu. Pessoas religiosas precisam entender que as divisões que existem hoje nada têm a ver com a igreja do Senhor Jesus Cristo. Denominação não é igreja e a igreja não é a totalidade das denominações nem um grupo seleto delas. Por fim, as pessoas religiosas precisam entender que o processo da salvação na Bíblia é diferente do que seguiram nas suas religiões. Recomendo com certeza frequência que antes de estudar o assunto o evangelizador pergunte à pessoa o que ela fez para, na mente dela, ser salva. Assim, tanto o evangelizador como a pessoa terão condições de comparar a experiência da pessoa com o ensino da Palavra de Deus. Cada passo da salvação é modificado em alguma parte, ou no todo, nas religiões. Uma maneira fácil de ver isso é comparar, em linhas gerais, com a frase simples de Marcos 16.16: “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado”. A sequência mencionada aqui por Jesus é importante: crer + imersão = salvação. Mas há religiões que ensinam outras coisas, tais como: crer = salvação + imersão (ou, aspersão) ou ainda: aspersão = salvação + crer. E nem entramos na questão do arrependimento. É preciso de muito ensino sobre este assunto. O arrependimento é a decisão de deixar o pecado para se viver na santidade de Deus. Significa deixar de praticar todo e qualquer pecado: roubo, mentira, imoralidade, maledicência, fofoca, falsidade, etc. Deixamos de ser pecadores. Agora somos os santos de Deus. Tropeçamos, sim, Tiago 3.2, mas agora andamos na luz de Deus e neste andar temos a garantia da purificação de todo pecado, 1 João 1.7. Entre as coisas que uma pessoa religiosa precisa saber, portanto, são estes três assunto: a autoridade das Escrituras; a natureza da igreja; o processo da salvação. Estes três assuntos, entre outros, irão longe para ajudar a pessoa religiosa a abandonar a sua religiosidade para seguir o Senhor Jesus Cristo e obedecê-lo em todas as coisas, Mateus 5.19-20; 28.18-20. Ofereci ao irmão o estudo em PDF que elaboramos décadas atrás: “Conheça a Deus”. (Estou ainda no processo de ampliar, com explicações mais extensas, esta obra, para uma quinta edição.) Faço a mesma oferta a todos (ver link para Contato acima), de enviar o PDF para quem deseja utilizá-lo na evangelização pessoal.

POR JARDEL MAIA ─ Homens corruptos de entendimento e privados da verdade, que pensam que a piedade é fonte de lucro. De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro. 1 Timóteo 6.5-6 ARA. Hoje, infelizmente, vemos e recebemos notícias de muitos irmãos que aparentavam ser idôneos, mas que usam o nome de Deus e a posição na igreja não para serem simples servos no serviço do Senhor, e sim como cabide de emprego e oportunidade de receber privilégios e se enriquecer. A piedade verdadeira — que é viver para agradar a Deus — foi trocada pelos tesouros terrenos. Muitos parecem piedosos, falam bonito, mas seu verdadeiro objetivo é o dinheiro. Assim, a piedade se torna apenas uma fachada para explorar a fé dos outros. A Bíblia ensina que “a piedade com contentamento é grande ganho” (v. 6). Quem é piedoso de verdade está satisfeito com o que Deus dá, sem ganância. Porém, é preciso estar atento ao que o apóstolo Paulo alerta logo adiante: “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (1 Timóteo 6.10). Quem corre atrás de dinheiro usando a fé se desvia da verdadeira fé. ConclusãoDevemos rejeitar a fé falsa e egoísta, que busca apenas o êxito financeiro, a ponto de se associar a entidades religiosas que não seguem a sã doutrina. Esquecem que, para Deus, é impossível que um verdadeiro cristão tenha comunhão com a luz e as trevas (2 Coríntios 6.14-16). Nessa situação, a realidade dessas pessoas é apenas de engano e escuridão espiritual. Portanto, precisamos vigiar nosso coração. Buscar a Deus deve ser por amor, não por interesse. Quem anda em verdadeira piedade recebe a maior recompensa: o próprio Deus. Devemos ter coragem para rejeitar o erro e viver uma fé sincera, que confia e se contenta em Deus! No amor de Cristo, Jardel

Hoje o irmão Valdir José da Silva nos abençoou com mais uma meditação no seu trabalho: “Para memorizar e pensar”. Reparem especialmente no que ele disse sobre um evento do qual participou recentemente. No final, terei mais uma palavra sobre isso. PARA MEMORIZAR E PENSAR As cartas escritas na prisão - efésios Verdade em amor. "Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo." - Efésios 4:15 Alguém já disse que a verdade sem amor é crueldade. Concordo. Na realidade o amor é o vínculo da perfeição (Colossenses 3:14), é o dom supremo (1 Coríntios 13:13) e tudo o que fazemos, inclusive falar e pregar a verdade, devem ser feitos e dosados com o amor de Cristo. Para o filho de Deus há uma verdade absoluta, nas palavras do próprio Senhor Jesus: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade." - João 17:17 A Bíblia é a Palavra de Deus e não apenas contém a verdade, ela é a verdade absoluta de Deus. No entanto, é a verdade quando devidamente lida, refletida, contextualizada e estudada. Há gente que apressadamente faz uma afirmação que diz ser extraída das Escrituras, mas sem uma reflexão e estudo cuidadoso. Acontece com quem utiliza a Bíblia para agredir as pessoas. Por isso hoje o apóstolo Paulo nos ensina a seguir a verdade em amor. Há pessoas cruéis, que sob o argumento de dizerem sempre a verdade, falam palavras que machucam, palavras apressadas, sem levar em consideração se aquele a quem se dirige está pronto para ouvir aquilo. São aqueles que justificam sua "sinceridade" com a frase "a verdade nua e crua". Ao mesmo tempo, a covardia e o medo podem nos levar a deixar de dizer a verdade que devia ser dita. Percebi isso num evento que participei recentemente. A proposta do assunto exigia que a verdade fosse dita, fosse dado nome aos problemas. Mas a maioria preferiu tergiversar, ao invés de enfrentar o assunto proposto. É a outra face da mesma moeda. Claro que aprender a lidar com a verdade, saber o momento certo de proclamá-la, por exemplo, leva tempo. Por isso o texto de hoje afirma: "cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo". Somente o exemplo de Jesus, que dizia sempre a verdade, vivia essa verdade na sua vida, é exemplo para nós para que vivamos isso. Ele era tão verdadeiro que até seus inimigos reconheciam. "Mestre, sabemos que o senhor é verdadeiro e não se importa com a opinião dos outros, porque não olha a aparência das pessoas, mas, segundo a verdade, ensina o caminho de Deus." - Marcos 12:14 Ao mesmo tempo, para corrigir o moço rico, vejamos a atitude do nosso Senhor: "E Jesus, olhando para ele com amor, disse: — Só uma coisa falta a você: vá, venda tudo o que tem, dê o dinheiro aos pobres e você terá um tesouro no céu; depois, venha e siga-me. " - Marcos 10:21 Tenho aprendido com o Senhor Jesus a ser sempre sincero e verdadeiro. No entanto, sempre levando em consideração a situação daquele com quem estou falando. E tenho, cada vez menos, tentado impor a verdade para o outro, mas amando-o mesmo que não aceite o que estou orientando e ensinando, pois desejo manter uma boa relação com a pessoa, que talvez lá na frente, mais madura, esteja disposta a ouvir a verdade. No passado já perdi amizades em razão de tentar impor aquilo que julgava ser a verdade ao outro. Ou julgar e atingir a pessoa de forma pessoal por ela não aceitar o que está tentando ensinar. E sejamos honestos. A única verdade está em Jesus e Sua Palavra. Mesmo minha interpretação da Bíblia, se não bem estudada e refletida, pode não ser realmente toda a verdade ensinada pelo Senhor. E mais uma vez, se não falada em amor. O texto de hoje é para cada cristão, mas especialmente para todo o corpo de Cristo. Cresçamos mais e mais no exemplo de Cristo, na verdade que deve ser vivida e proclamada em amor. "Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei." - 1 Coríntios 13:2. Bom dia. Valdir José da Silva, Guarulhos/SP. Esta meditação de Valdir não precisa de explicações ou esclarecimentos. Ela provoca boas reflexões e nos leva a examinar onde estamos hoje na irmandade. O que estamos fazendo com o amor e a verdade de Deus? No último fim de semana, realizou-se o Festival da Família de Deus. Fomos edificados pela comunhão uns com os outros e pelas excelentes palestras de vários irmãos. O Festival se iniciou por causa de restrições do lockdown. Embora não houvesse ideia de começar um novo evento, os próprios participantes insistiram em dar continuidade. Desde 2022, o número dos participantes quase dobrou, fato este que testifica ao valor do evento para todos -- famílias inteiras, solteiros, homens e mulheres, discípulos e os de fora. No sábado passado, uma pessoa se imergiu para o perdão dos pecados, segunda vez que acontece isso. Não começamos o evento para competir com ninguém. Tampouco sonhamos em ser momento apenas para apontar os erros dos outros. Os temas do evento têm focado em Cristo: A morte de Cristo (2022) A ressurreição de Cristo (2023) A segunda vinda de Cristo (2024) As promessas de Cristo (2025) O tema do Festival para 2026, se Deus nos der vida e oportunidade, será: “O povo de Cristo”. Este tema foi cogitado faz alguns meses. Cristo é o centro de tudo, inclusive da verdade, João 1.17; 14.6; 2Coríntios 11.10. Por isso, não temos medo de falar a verdade. Somente a verdade santifica, João 17.17. É ela que liberta, João 8.32. O erro nos coloca firmemente no campo do pai da mentira e nos acorrenta ao pecado. A verdade então é primordial. Vivemos em tempos de “covardia e medo”. Tempos de instabilidade e desvio. Muitos querem ir além do que está escrito, 1 Coríntios 4.6. Querem popularidade, status, poder e, sim, dinheiro, 1Timóteo 6.5. As motivações do mal têm estado presente na igreja desde o início, Mateus 6.1ss. Manifestam-se até os nossos dias. No Festival não teremos medo da verdade. Falaremo-na com amor. O amor nos impulsiona para falar o que precisa ser declarado, com toda sabedoria e sensibilidade. No espírito da mansidão e da humildade, colocamo-nos ao serviço do Mestre e a ele seremos fiéis. Continuaremos sendo o povo de Cristo cuja missão se baseia na “graça de Deus em toda a sua verdade” Colossenses 1.6 NVI, para que todos sejamos salvos, Provérbios 14.25; Efésios 1.13. Um hino ensinado nos últimos dois anos no Festival é: “Coragem”. É para coragem que “Deus nos chama”. Sem a coragem cederemos sempre às pressões do mundo e da religiosidade. Portanto, como expressa o hino: “Eu quero fazer”, tenhamos sempre esta postura: “Enquanto viver, eu irei trabalhar / com fé e coragem e amor”. “Fiquem alertas, permaneçam firmes na fé, mostrem coragem, sejam fortes” 1Coríntios 16.13.