Nota: Este artigo foi traduzido da International English Bible, uma obra de irmãos nossos, para as leitoras do grupo: Lendo juntas.
A superscrição identifica o autor como o “Pregador”, uma tradução livre do texto hebraico. Com base nisso, a Septuaginta (LXX), a antiga tradução grega do Antigo Testamento, deu ao livro o nome do qual deriva nossa palavra “Eclesiastes”.
Eclesiastes oferece um vislumbre da vida de alguém que tinha os meios para buscar a felicidade por qualquer caminho. Ele experimentou a sabedoria, o prazer, o álcool, as conquistas humanas, os frutos de grandes riquezas e o sexo sem limites, mas concluiu que tudo isso era vazio, Ec 2.11.
Ele estava profundamente perturbado pela injustiça nesta vida. Muitas pessoas boas sofrem, enquanto os ímpios prosperam em sua maldade.
Independentemente de quão retamente uma pessoa tente viver, ela acaba na mesma sepultura que qualquer outro ser humano — ou animal! Uma pessoa pode fazer todas as coisas certas, mas o “acaso” ainda pode anular tudo.
O pessimismo deste livro é tão pronunciado quanto o otimismo de Provérbios. Somente no final o autor nos diz o que encontrou como a verdadeira fonte de significado na vida — a reverência a Deus, Ec 12.13-14. Ele havia deixado Deus fora do quadro em sua busca pela felicidade.
Este é o livro para o humanista secular ler, pois mostra quão completamente sem sentido e injusta é a vida em um sistema fechado onde Deus não desempenha um papel efetivo. A solução do autor é que a verdadeira felicidade só é encontrada quando reverenciamos Deus como o Centro de nossas vidas!
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