Falemos a todos

Não sabemos de antemão quem ouvirá.

Uma meditação que apareceu no meu radar uns dias atrás fala sobre Mateus 7.6 e diz em parte:

O que significam as metáforas “sagrado” e “pérolas”? Ambos se referem à palavra de Deus e especialmente à mensagem do evangelho. A mensagem do evangelho é muito boa e extremamente valiosa. Jesus está dizendo que não se deve dar uma mensagem muito boa e valiosa àquelas pessoas que não irão recebê-la ou apreciá-la. Embora não devamos julgar as pessoas, devemos discernir se elas aceitarão ou não o evangelho.

O problema com esta visão é que não sabemos de antemão quem reagirá bem à mensagem ou não, quem ouvirá ou não. Somente Deus conhece o coração. Somente depois de falar é que teremos as condições de perceber a reação e a qualidade do coração.

Este é o ponto da parábola do semeador (ver Mt 13). A palavra é para ser semeada por toda parte, indiscriminadamente.

Todo mundo merece ouvir a verdade. As Escrituras estão bem explícitas quanto a isso. Deus deseja que todos cheguem ao conhecimento da salvação. O Senhor é “o Salvador de todos, especialmente dos que creem” 1Tm 4.10. Ou, ainda: “Deus revelou a sua graça para dar a salvação a todos” Tt 2.11 NTLH.

Mas o ponto do autor da meditação acima ─ ou, melhor, do ensino de nosso Senhor Jesus ─ é válido em termos de não ficar insistindo com quem não quer ouvir. Face à rejeição, nossa reação tem de ser: “Próximo! Quem quer saber?”.

Alguém disse uma vez que toda pessoa merece ouvir o evangelho uma vez antes de alguém ouvi-lo pela segunda vez, ou algo assim. Entendi o ponto da afirmação ser a necessidade de falar para todos, sem distinção, sobre Jesus ser Senhor e Cristo, Atos 2.36.

Tu nos respondes com temíveis feitos de justiça, ó Deus, nosso Salvador, esperança de todos os confins da terra e dos mais distantes mares. Sl 65.5.


Aprenda conosco como ensinar a Boa Nova de Cristo aos outros, no dia 30.

··· Assine o site gratuitamente: