Da mesma forma, nenhum de vocês pode vir a ser meu discípulo se não renunciar a tudo o que tem. Lucas 14.33 VFL.
A uma única pessoa Jesus mandou vender tudo o que tinha e dar aos pobres como condição do seguimento do Senhor. O mandamento que deu ao jovem rico não é nosso, foi dado apenas naquele momento, mas talvez aquele que nos dá, expressado no texto acima, é mais desafiador ainda: a renúncia de si mesmo e de tudo o que tem, o que significa o uso da nossa vida e das nossas posses para o Reino.
Por isso, não devemos sentir aliviados que o mandamento dado ao jovem rico não se aplica a nós hoje. Devemos ficar assustados com o mandamento da renúncia total ao mesmo tempo que mantemos o título das nossas posses e as escolhas sobre nosso tempo, relacionamentos, possos, energias e vida.
Renunciar significa entregar toda e qualquer reivindicação ou direito.
- Meu tempo? Não é mais meu para eu dispor dele conforme minhas prioridades.
- Meus relacionamentos? Jesus determina quais amigos posso ter, quem são meus familiares, como devo agir para com pais, cônjuge, filhos, irmãos.
- Minhas posses? Elas não podem me possuir, mas sim pratico, pelo bem dos outros, a vida da simplicidade, da generosidade e do desprendimento.
- Minhas energias? Não corro atrás das necessidades da vida — e muito menos os prazeres e extravagâncias dela — mas dedico-me ao progresso do evangelho.
- Minha vida? Não me pertence mais, pois a depositei nas mãos do Senhor.
Seguir Jesus não é uma ocupação de tempo parcial, muito menos um hobby de fim de semana ou passatempo até perder o interesse. É, no melhor sentido do termo, a obsessão santa pela entrega total, o apego das coisas de Deus, a dedicação que não conta custo nem mede esforços.
Isso não é um ideal mas necessidade e obrigatoriedade. É, literalmente, tudo ou nada. Jesus não aceita menos que uma entrega total, toda hora, todo dia.
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