A tua palavra é exata e perfeita; por isso, eu que estou ao teu serviço, a amo (Salmo 119.140 OL).
Algumas pessoas nos acusam de bibliolatria, isto é, adoração à Bíblia. Geralmente, são pessoas que não querem obedecer à vontade divina revelada nas Escrituras.
Agora, vamos fazer uma importante distinção entre o objeto físico da Bíblia impressa e o conteúdo dela, que é a Palavra de Deus.
Pelo fato de o objeto físico ter impresso nas suas páginas a Palavra de Deus, manuseamos com cuidado e carinho. Não adoramos, porém, o objeto em si. Não nos ajoelhamos diante da Bíblia, não a levamos em procissões, não a deixamos cair aberta como se naquela abertura aleatória fosse uma comunicação direta do Céu para nós naquele momento.
Há pessoas que fazem anotações nas margens da sua Bíblia ou sublinham textos com caneta ou lápis. Com tais práticas não há nada de errado. Muito pelo contrário, são usos salutares da Bíblia impressa.
As palavras impressas dentro das nossas Bíblias pertencem a outra ordem de existência. Elas têm de ser escritas, mas elas não são letras mortas. Da tinta e papel (ou dos pixeis, no caso), elas se levantam, não de forma mágica ou misteriosa, para encontrar almas a salvar. Elas podem salvar, transformar e capacitar o leitor que abre o coração a elas, 2 Coríntios 3.3.
Pois é a mesma palavra daquela falada de Deus que criou o universo. É por meio da palavra pregada que Paulo escreveu em 2 Coríntios 4.6:
Pois Deus, que disse: “Das trevas resplandeça a luz”, ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo.
A Palavra de Deus é a pessoa dele se expressando e o poder dele atuando. Dessa forma, é mais que correto dizer que amamos a sua palavra e até a louvamos, como faz o salmista não apenas uma vez, mas duas, Salmo 56.4, 10.
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