Advertência: o ‘cristão minuto’

Para uma introdução ao projeto abandonado, ver artigo publicado anteriormente.

Nesse projeto abandonado, eu tinha começado a fazer uma lista de advertências bíblicas:

• Hebreus 10.25, 31 e textos a seguir trazem um dos alertas mais fortes no Novo Testamento;
• 2 Pedro 2.6 faz parte, na verdade, de um texto cujo intuito é animar os fiéis que enfrentavam falsos mestres;
• Em Lucas 17.29-30 Jesus avisa sobre a destruição de Jerusalém e a importância de estar do lado certo e da agilidade na hora de escapar dela;
• Romanos 2.8-9 faz parte central de um quiasmo, nos versos 6-11, sobre o que podem esperar os egoístas.

A advertência traz, implícita ou explicitamente, uma ameaça se não há mudança. Identifica o problema, a prática ou a doutrina errada. Geralmente, é acompanhada por incentivo de fazer o correto. Todas as Escrituras servem para este tipo de ensino, 2 Timóteo 3.15-17. De fato, por meio das ordenanças ou ensinamentos o servo de Deus “é advertido” ou, nas palavras da VFL, “os seus ensinos avisam os seus servos de todos os perigos” Salmo 19.11.

O profeta Isaías foi advertido: “O Senhor falou comigo com veemência, advertindo-me a não seguir o caminho desse povo” Isaías 8.11, caminho este marcado por falta de fé no poder de Deus, e por criar “estratégias” de alianças com nações pagãs, v.10. É preciso ouvir até hoje esta advertência do Senhor.

Talvez a advertência mais importante é aquela que foi feita por Pedro em Atos 2.40: “Com muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: ‘Salvem-se desta geração corrompida!’” Esta geração está cheia de religiosidade e ritualismo. O que é necessário é o arrependimento e a imersão na água para o perdão dos pecados, v. 38. Com isso teremos a presença divina conosco e o amor fraternal sincero, como eles demonstraram em Atos 2.

A advertência, mesmo severa ou “veemente”, é um ato de amor, porque não deseja que a pessoa que anda no erro, no pecado ou no caminho errado acabe na perdição eterna.