(…) amem a irmandade (…) [estejam] certos de que sofrimentos iguais aos seus estão-se cumprindo na sua irmandade espalhada pelo mundo. 1 Pedro 2.17; 5.9.
Somente o apóstolo Pedro usa o termo irmandade, duas vezes apenas, na sua primeira carta. Nossas versões bíblicas geralmente traduzem como “irmãos”, mas é termo coletivo, referindo-se à totalidade dos discípulos no mundo. Pedro parece escolher o termo para reforçar o senso de conexão que os leitores deviam ter com a família da fé em todo lugar. (Ele não usa a palavra “igreja”!)
Como faz, então, quando congregações em certas regiões se afastam da verdade? Pode-se pensar nas congregações gálatas, as quais, pelo que se percebe pela carta de Paulo, estavam à beira da apostasia, em bloco, Gálatas 5.4-8. A comunhão no caso seria rompida.
Há dois problemas: fechar-se contra a irmandade e fingir que uma congregação ou pequeno grupo de comunidade sejam a soma dos discípulos; e estender os marcos antigos (cp. Provérbios 22.28; 23.10; Oseias 5.10) estabelecidos por Cristo e chamar praticamente qualquer pessoa e grupo de irmãos.
Não pensemos que este problema é novo. Havia gente no primeiro século que eram falsos irmãos, 2 Coríntios 11.26; Gálatas 2.4. Mestres se infiltravam nas congregações se chamando de irmãos, Atos 15.24. João reconhece que em algumas congregações havia gente que não pertencia à irmandade, 1 João 2.19. Em todo caso, tais pessoas eram identificadas e rejeitadas.
A irmandade é preciosa. Que zelemos e oremos sempre por ela.
Nosso Pai celestial, obrigado por nos dar uma família mundial. Oramos para que todos, em todo lugar, sejam fiéis e atuantes na obra de Cristo, para glória do Senhor. Amém.
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