POR ASHBY CAMP ─ Tenho um carinho especial pelo livro de Apocalipse, pois ele foi fundamental na conversão da minha esposa Meg a Cristo.
Tornei-me cristão em 14 de junho de 1978. Como você pode imaginar, minha conversão mudou drasticamente o foco e a direção da minha vida e Meg não gostou disso. Era como se alguém tivesse roubado o homem irreligioso com quem ela tinha se casado apenas dois anos antes. Foi um momento tenso em nosso casamento. As amigas dela diziam que eu tinha perdido a cabeça e falar com ela sobre Cristo rapidamente se tornou proibido.
Alguns meses depois, cheguei em casa depois do trabalho um dia, e Meg disse casualmente de passagem: “Li um pouco do Apocalipse hoje”. Bem, essa não teria sido minha recomendação para um ponto de partida, mas naquele momento, para ela abrir a Bíblia em qualquer lugar era uma coisa importante.
Ela terminou a leitura do Apocalipse e acho que ela diria que isso a assustou. Deus usou esse medo de seu julgamento para motivá-la a buscá-lo, e em 17 de setembro de 1978, um dos maiores dias da minha vida, Meg foi batizada em Cristo.
Apesar de saber muito pouco sobre a Bíblia naquela época, Meg absorveu a mensagem prática do drama simbólico que é o Livro do Apocalipse. Há bastante na parte apocalíptica do livro, capítulos 4 e seguintes, que é incerto em termos de detalhes, mas não é necessário entender os detalhes para lucrar com o livro.
O que transparece, em alto e bom som, é que Deus está no controle da história, que ele prevalece sobre todos os inimigos e que levará sua criação a um estado eterno perfeito, como ele prometeu. Aqueles que são fiéis a ele compartilharão dessa bênção; aqueles que não são fiéis sofrerão sua terrível ira.
O irmão Ashby deixou carreira de advogado, depois da sua conversão, e dedicou-se ao estudo da Bíblia. Estabeleceu uma congregação numa casa no estado americano de Arizona. Essa história faz parte do prefácio do estudo de Ashby sobre o livro.
One Comment
Excelente livro